quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O olho humano


As principais partes do olho humano são:
A córnea
É a parte da frente do olho, onde vemos o branco do olho e a íris. A córnea normal é transparente e esférica.
O cristalino
É uma lente gelatinosa, elástica e
convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada por movimentos de um anel de músculos, os músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto.
A convergência correta do cristalino faz com que a imagem de um objeto, formada na retina, fique nítida e bem definida. Se for maior ou menor que a necessária, a imagem fica fora de foco, como se costuma dizer.
A imagem é real e invertida mas isso não tem importância já que todas as imagens também são invertidas e o cérebro se adapta a isso desde o nascimento.
Na figura esquemática a baixo, o cristalino (lente) está inicialmente ajustado para uma dada distância do objeto. Se o objeto se aproxima, a imagem perde a nitidez. Para recuperá-la o cristalino se acomoda, aumentando a convergência, isto é diminuindo a distância focal.













A íris
É aquela parte circular que dá a cor do olho. É opaca mas tem uma abertura central, a PUPILA, por onde entra a luz. O diâmetro da pupila varia automaticamente com a intensidade da luz ambiente: no claro ela é estreita e no escuro se dilata. Seu diâmetro pode passar de 2 mm a 8 mm, aproximadamente.
A retina
É nela que se formam as imagens das coisas que vemos. A retina é composta de células sensíveis à luz, os cones e os bastonetes. Essas células transformam a energia luminosa das imagens em sinais nervosos que são transmitidos ao cérebro pelo nervo ótico.
Normalmente, as imagens dos objetos que olhamos diretamente formam-se na região a retina bem na linha que passa pela pupila e pelo centro do cristalino, isto é, pelo eixo do globo ocular. Essa região, chamada de fóvea, é rica de cones, que são as células mais sensíveis à visão das cores. No resto da retina praticamente só tem bastonetes que são menos sensíveis às cores mas são mais sensíveis à baixa intensidade de luz. Na semi-obscuridade são os bastonetes que se encarregam de nossa visão: por isso se diz que à noite todos os gatos são pardos.
Na posição de onde sai o nervo ótico fica o chamado ponto cego. Nesse ponto não existem cones nem bastonetes e uma imagem que se forme sobre ele não é vista.
Se fizermos o seguinte teste, poderemos comprovar isto. Feche o olho esquerdo e, fixando a cruz com o olho direito, mova a cabeça para frente e para trás até que o círculo preto desapareça. Isso se dá quando a imagem do círculo preto cai sobre o ponto cego.
ALGUNS DEFEITOS DA VISÃO E SUAS CORREÇÕES.

Miopia - Um míope não consegue ver objetos distantes com nitidez porque as imagens desses objetos formam-se antes da retina. Isso acontece por excesso de curvatura no cristalino ou
na córnea, ou nos dois, ou ainda por um excessivo alongamento do globo ocular. Para corrigir a miopia são usadas lentes divergentes que deslocam as imagens um pouco mais para trás.



Hipermetropia - o ponto próximo está mais longe do que nas pessoas com olhos normais devido a uma anomalia do cristalino (insuficiente curvatura).

Astigmatismo - Normalmente, a córnea é uma superfície esférica, com a mesma curvatura em todas as direções. Se, no entanto, ela se achata em alguma direção as imagens na retina ficam desfocadas nessa direção.

ILUSÕES DE ÓPTICA

O termo Ilusão de óptica aplica-se a todas ilusões que "enganam" o sistema visual humano fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou fazendo-nos vê-la de um modo erróneo. Nossos olhos são instrumentos maravilhosos mas, de vez em quando, se juntam ao nosso cérebro para nos enganar.




















Fixe os olhos no ponto central e mova a cabeça
para a frente e para trás.


















http://omnis.if.ufrj.br/~coelho/DI/olho.html

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